• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade
    Nosso corpo administrativo é formado por profissionais graduados em áreas pontuais. Este fator minimiza gastos administrativos de nosso empreendimento.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Marco fiscal pode ser aprovado em até três semanas, diz Tebet

Ministra do Planejamento também reiterou a necessidade de aprovação da reforma tributária, principalmente para alavancar o crescimento de setores como a indústria

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, acredita que o arcabouço fiscal levará mais duas a três semanas para ser votado no Senado e fechar a etapa de discussão no Congresso. O atraso é fruto das discussões para a medida provisória (MP) de reestruturação da Esplanada.

“Acredito que arcabouço leve mais duas a três semanas para ser votado no Congresso. Isso não é um problema, precisamos dele (aprovado) até o final do mês”, disse após comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre.

Tebet também reiterou a necessidade de aprovação da reforma tributária, principalmente para alavancar o crescimento de setores como a indústria.

“Por mais que se faça medidas fiscais de controle de gastos públicos, elas não são suficientes para impactar positivamente a indústria. O Brasil precisa da reforma tributária para parar de ter voo de galinha”, afirmou a ministra, confiante no avanço da reforma tributária ainda neste semestre na Câmara.

A avaliação de Tebet é de que os ruídos na articulação política que aconteceram em votações recentes no Congresso servem para o governo reconhecer erros e fazer ajustes necessários.

“A política é assim, vamos corrigir equívocos que aconteceram. O presidente Lula está à frente desse processo, tem experiência suficiente para saber como conduzir a relação com o parlamento como sempre fez”, disse.

Sobre o PIB

A ministra do Planejamento avalia que o PIB do país pode crescer mais de 2% em 2023. “Mesmo se nada acontecer, o Brasil crescerá mais de 2% esse ano”, disse após comentar o avanço de1,9% do PIB no primeiro trimestre do ano.

Tebet avaliou que há projeções de mercado “conservadoras”, apontando o crescimento de 1,3% do PIB no ano, mas que esse resultado pode chegar a 2,3%.

A projeção do Ministério da Fazenda é de avanço de 1,9% do PIB ao final deste ano, mas o bom desempenho do primeiro trimestre já levou a Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) a admitir um viés de alta para a economia brasileira.

Tebet destacou que o aquecimento da economia não está gerando inflação. “Isso só reforça minha tese de que mesmo com a economia mais aquecida, isso não vai impactar a inflação e não haveria razão para não começar, ainda que de modo muito gradual, a diminuir os juros no Brasil”, afirmou.

Avanço do agro

Ao comemorar o avanço de 1,9% do PIB no primeiro trimestre, Tebet destacou o desempenho robusto do agronegócio, alavancado pela safra de soja. “Foi um crescimento extraordinário, 21% em relação ao ano passado não é pouca coisa”, disse.

Ela também observou que o setor de serviços mantendo um ritmo de crescimento e fez uma observação em relação à indústria, que precisa da reforma tributária para voltar a crescer.

“Com todas as limitações, apesar da alta taxa de juros, da necessidade da reforma tributária e de o arcabouço ainda não ter saído, tem uma confiança do mercado que se reflete nos números”, afirmou a ministra.